O Maine era assim...
O Maine era um gatinho muito selvagem que apareceu no nosso jardim mais ou menos seis dias antes de sermos obrigada a adormecê-lo. Estávamos em Julho de 2006. Vimo-lo duas ou três vezes e depois desapareceu. Quando regressou estava bastante ferido na cabeça, na zona do ouvido. Não era um gato que frequentasse o lugar onde moramos. Provavelmente seguia alguma gata ou andava a passear. Mal abríamos a porta ele fugia de uma forma tão veloz que era quase impossível ver-lhe o rosto.
Mas passados dias tudo mudou... Ouvimos um miar estranho, desesperado. Fomos ao jardim e de repente ele aproximou-se de nós. Tinha a cabeça cheia de sangue e de uma cor esbraquiçada igual ao de pus. Não conseguíamos ver-lhe o olho. Achamos que tinha sido atropelado. Ele fazia-nos lembrar a raça Main Coon, por isso demos-lhe o nome Maine. Ele estava literalmente a pedir-nos ajuda. O miar dele que nunca esqueceremos implorava-nos misericórdia... Quando uma de nós foi ter com ele e pegou nele para levá-lo ao vet nem conseguimos acreditar que aquele gato bravo, tão veloz e robusto se tivesse transformado numa pena tão leve... Nem conseguíamos acreditar que aquele gato tão selvagem pudesse deixar-se pegar ao colo sem qualquer medo... Escorria sangue por todo o lado. Ele parecia dar conta de que a própria vida estava a desfalecer... No entanto, ainda comia e bebia, o que nos dava esperanças de que iriamos conseguir ajudá-lo.
Levámo-lo ao vet, mas o estado dele era bastante grave, pois a infecção estava tão avançada. A ferida estava a largar tanto sangue e estava repleta de larvas. Ele já estava a ficar muito fraco. Não havia garantias de que ficasse bem se fosse operado pois já havia perdido metade do cérebro e o olho. Decidimos que a eutanásia era o melhor para ele. Depois de o ter eutanasiado, o vet veio ter connosco e disse-nos que o Maine deve ter ficado muito grato por termos posto fim ao seu sofrimento. Ele simplesmente adormeceu e esqueceu a dor...
Mas passados dias tudo mudou... Ouvimos um miar estranho, desesperado. Fomos ao jardim e de repente ele aproximou-se de nós. Tinha a cabeça cheia de sangue e de uma cor esbraquiçada igual ao de pus. Não conseguíamos ver-lhe o olho. Achamos que tinha sido atropelado. Ele fazia-nos lembrar a raça Main Coon, por isso demos-lhe o nome Maine. Ele estava literalmente a pedir-nos ajuda. O miar dele que nunca esqueceremos implorava-nos misericórdia... Quando uma de nós foi ter com ele e pegou nele para levá-lo ao vet nem conseguimos acreditar que aquele gato bravo, tão veloz e robusto se tivesse transformado numa pena tão leve... Nem conseguíamos acreditar que aquele gato tão selvagem pudesse deixar-se pegar ao colo sem qualquer medo... Escorria sangue por todo o lado. Ele parecia dar conta de que a própria vida estava a desfalecer... No entanto, ainda comia e bebia, o que nos dava esperanças de que iriamos conseguir ajudá-lo.
Levámo-lo ao vet, mas o estado dele era bastante grave, pois a infecção estava tão avançada. A ferida estava a largar tanto sangue e estava repleta de larvas. Ele já estava a ficar muito fraco. Não havia garantias de que ficasse bem se fosse operado pois já havia perdido metade do cérebro e o olho. Decidimos que a eutanásia era o melhor para ele. Depois de o ter eutanasiado, o vet veio ter connosco e disse-nos que o Maine deve ter ficado muito grato por termos posto fim ao seu sofrimento. Ele simplesmente adormeceu e esqueceu a dor...
Temos mais algumas fotos dele antes de ter sido possivelmente atropelado, mas ainda não temos acesso a elas. Assim que pudermos colocaremos aqui.
Como as fotos da altura em que ele estava ferido são um pouco chocantes para quem for mais sensivel, achámos melhor não as colocar aqui e deixar apenas os links a quem conseguir ver:
1 comentário:
Sábado passado, meu gatinho desapareceu. Acredito que alguem pegou ele na frente da minha casa, onde ele costumava ficar para pegar sol.
Incrivelmente parecido com esse que você ajudou a curar o sofrimento.
Depois que vi as fotos, fiquei muito triste pois também pode ter acontecido isso a ele.
Espero que se alguem pegou ele, cuide com muito carinho e amor, como eu cuidava.
Ainda tenho esperanças que ele volte! Se passou 3 dias, mas ao mesmo tempo, não sei... ele era novinho (5 meses) e não costumava sair de casa para aprender o caminho para voltar.
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